Dono do Whatsapp foi faxineiro e recebia assistência social ao chegar aos
EUA
EUA - Jan Koum, dono de 40% das
ações do Whatsapp, aplicativo comprado na quarta-feira(26) pelo Facebook por
US$ 19 bilhões, agora tem uma fortuna de US$ 6,8 bilhões de dólares. Quando
chegou aos EUA com sua mãe, aos 14 anos, vindo da Ucrânia, Koum precisava dos
cupons da assistência social para obter comida, segundo reportagem do jornal
britânico Daily Mail sobre a compra do aplicativo.
Numa maneira singela de lembrar
suas origens humildes, Koum resolveu assinar a venda do Whatsapp para Mark
Zuckerberg no mesmo escritório da Previdência Social onde ele ficava na fila
para obter os cupons de comida. O acordo foi assinado do lado de fora do prédio
nesta quarta. A diferença é que 25 anos depois, ele chegou ao local dirigindo
seu Porsche.
Brian Acton, o outro fundador do
Whatsapp e dono de 15% das ações da empresa, também tem uma história de
superação. Ex-engenheiro da Apple, foi rejeitado em processos seletivos no
Twitter e no Facebook. Quatro anos depois, ajudaria a criar um aplicativo que
seria vendido ao Facebook, no maior valor já pago por uma start-up na história
do Vale do Silício, região da Califórnia onde estão a maioria das empresas de
tecnologia do mundo. Ambos também trabalharam no Yahoo antes de criar o
Whatsapp.
A concretização da venda do
Whatsapp ao Facebook não deixou milionários apenas os dois fundadores. O
negócio afetou cada um dos 55 funcionários de Koum e Acton. Pelo acordo, cada
um deles vai receber a bolada de US$ 55 milhões de dólares (cerca de R$ 130
milhões de reais). É como se cada funcionário tivesse ganhado na Mega-Sena duas
vezes sem precisar jogar. Muita grana, né?
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